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Candidato derrotado a prefeito de Teresina nas eleições de 2024, o deputado estadual Fábio Novo (PT) soltou o verbo contra o prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) em poronunciamento na Assembleia Legislativa, durante a sessão deliberativa da terça-feira (13), quando lamentou que a população da capital continue sofrendo com o descaso dos empresários donos de empresas de transporte coletivo urbano de ageiros.

Fábio condenou as várias aparições públicas do prefeito para denunciar desmandos istrativos da gestão que o antecedeu, comandada pelo então prefeito José Pessoa Leal (Republicamos), a quem Sílvio Mendes acusa de ter deixado um rombo superior a R$ 3 bilhões nos cofres municipais.

“Vamos continuar com esse mesmo lenga-lenga, esse mesmo mi-mi-mi, e o transporte em greve, precário, sem oferecer uma solução, se não tivermos um gestor que tenha a coragem de romper com o sistema que está aí”,  criticou o parlamentar. 

"Na campanha, nos debates com Dr Sílvio, todas as vezes que falávamos do transporte, ele dizia ‘Eu sei fazer, eu sei resolver’. Quando assumiu, disse que tinha falhas no sistema que ele mesmo implantou e que iria corrigir. Estamos no quinto mês. Aumentou o dinheiro para o subsídio e hoje estamos de greve, penalizando a população”,

Fábio Novo destacou que o ree mensal da Prefeitura de Teresina para os donos de empresas de ônibus aumentou de R$ 4,7 milhões para R$ 6 milhões. E lembrou que em 2023 houve a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel para amenizar a situação financeira reclamada pelos empresários do setor de transportes. 

“São 6 milhões por mês pra atender 10% da população. Antes era 2 milhões por mês pra atender 60% da população. Tem algo errado. Não justifica essa conta. Precisamos colocar o dedo na ferida. Não adianta o prefeito, com aquela fala mansa, dizer que recebeu um débito. Tá igual o Dr. Pessoa. Não sabe o que diz. [...] Quais são mesmo as contas da prefeitura? Como não se fez uma auditoria na gestão, porque havia um acordo político do atual prefeito com o ex-prefeito, que se juntaram na campanha eleitoral, não se pode fazer auditoria”, denunciou.

Fábio Novo citou as cidades des São Paulo, Curitiba e Brasília, que romperam com o modelo tradicional de transporte público. "Criou-se uma companhia municipal, a gestão municipal ou a fazer a fiscalização e reduziu custos com uso da tecnologia. [...] Eu vejo uma choradeira muito grande de que existe um rombo nas contas municipais. Se existe um rombo, a gente precisa parar, auditar, examinar, ver quem fez o rombo e encaminhar para as providências cabíveis”, ensiou.